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Bem-vindos ao meu blog e aprendam muito!
O coelho era tão branquinho que só capucho de algodão. Não tinha um cabelinho que fosse de outra cor. Nele só uma coisa era diferente: as orelhas, que eram verdes como folha de mato!
Quando chegou muito adiante, encontrou uma aranha. Mas era uma aranha tão bonita como hoje não existe mais. Amarelinha que nem gema de ovo.
Ai o coelhinho deu aquele pulinho dele, de olho como conta de vidro, e chegou-se para junto dela:
— Bom dia, senhora aranha! A senhora quer me emprestar um fio de sua teia, para eu botar no lugar onde me caiu um cabelo?
Os fios que a aranha fazia eram de ouro e de prata.
A aranha chegou e respondeu:
— Emprestar eu não empresto não, seu coelho! Mas posso dar um ao senhor.
Com isso o coelho ficou tão contente que não sabia o que faria. Nem sabia como agradecer a bondade da aranha, de tão satisfeito.
Deu pulos, dançou para ela ver, e depois disse assim:
— Pois então Deus lhe pague, minha senhora aranha!
Ele continuou por ali afora aos pinotes, dando bom dia aos matos, aos bichos, cheirando as flores como quem dá beijos.


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